Colombina

Colombina

A Cachaça Colombina tem suas raízes em Santa Bárbara/MG, na década de 1920, graças ao trabalho de José Acácio de Figueiredo. Desde sua origem, a Colombina já se destacava por engarrafar cachaças de alta qualidade, como descrito em rótulos antigos que afirmavam ser "especialmente fabricada pelos melhores produtores do Estado de Minas". Um rótulo antigo em particular merece uma explicação especial. Com o avanço do mercado e o crescimento da marca, a Colombina passou a adquirir cachaças de outros alambiques nas regiões de Alvinópolis, Santa Bárbara e Rio Piracicaba para posterior engarrafamento em Belo Horizonte. A cachaça era transportada de Rio Piracicaba até Belo Horizonte através do Ramal de Santa Bárbara, pertencente à Estrada de Ferro Central do Brasil (E.F.C.B.), onde era padronizada e misturada ("blendada") com cachaças de diversos produtores. Em seguida, a Colombina era distribuída para todo o Brasil até o final da década de 1950. A Fazenda do Canjica, em Alvinópolis/MG, cujos alambiques datavam de 1890, era uma das principais fornecedoras da marca Colombina. Nesse período, as senhoras "Sadonana do Canjica" e "Samarica do Canjica" comandavam a produção de cachaça, que se tornou uma importante atividade econômica da microrregião. Os dois engenhos, movidos por rodas d'água, funcionavam simultaneamente. Raul Mègre, que veio do interior do estado do Rio de Janeiro com seus pais quando ainda era jovem, viveu muitos anos em Alvinópolis. A Fazenda do Canjica, que pertencia ao seu futuro sogro, o industrial do setor têxtil Eng. Frederico M. Álvares da Silva (Dr. Fritz), mantinha o engenho ativo com ocasionais safras para consumo local. No início da década de 1980, Raul e Maria Elisa decidiram produzir cachaça de forma contínua. Desde aquela época, a ideia era retomar o engarrafamento da marca Colombina, o que se concretizou oficialmente em 1991, com o registro no Ministério da Agricultura. Raul Mègre, com uma visão de valorizar a cachaça no cenário nacional e internacional, fez investimentos incomuns para a época, como a criação de caixas exclusivas e o design de uma garrafa própria, a famosa garrafa quadrada da Colombina, que ainda é produzida com vidro até hoje. A Colombina, uma cachaça genuinamente mineira, é atualmente produzida exclusivamente na Fazenda do Canjica, que faz parte do circuito da Estrada Real. A propriedade é descrita pelo Instituto Estrada Real como "um dos principais remanescentes do período de colonização das Minas Gerais" e mantém uma grande tradição na produção de cachaça. Produzida de forma artesanal em pequenas e cuidadosas safras desde 1920, a Cachaça Colombina é envelhecida em seculares paróis de jatobá, preservando o puro sabor da cana e adquirindo uma sutil coloração natural da madeira. Com mais de 100 anos de tradição, a mesma cachaça de qualidade é produzida em alambiques de cobre. Atualmente, a responsabilidade pela Colombina está nas mãos de Luciano Barbosa Souto e sua esposa Lívia Mègre Souto, filha de Raul e Maria Elisa.

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Aqui você encontra as mais variadas marcas de cachaças, além de água, refrigerante, suco, chá, cerveja, vinho, whisky, gin, vodka, tequila, rum, cerveja artesanal, licor, vermouth, aperitivo, espumante, chocolate, presentes, entre outros

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